O Brasil inteiro enfeita os salões com bandeirinhas, dança quadrilha,
acende fogueira, come pipoca, toma quentão, arrisca a sorte na pescaria. É tempo
de festa junina!
Essa festa é tradição no Brasil, mas cada região acrescenta
características próprias à comemoração. O Nordeste realiza as mais populares
festas juninas. O povo veste-se de caipira, e o forró e o frevo dão ritmo à
alegria. No Rio Grande do Sul, muitos usam os trajes típicos gaúchos e dançam ao
som do vanerão. O pinhão também integra as guloseimas juninas dos
gaúchos.
Mas o que se comemora nesta época? Apesar de hoje em dia quase todos
chamarem estas festas de “juninas”, referindo-se ao mês de junho, antigamente
elas eram chamadas de “joaninas”, em alusão ao mais popular dos três santos
reverenciados este mês: São João Batista (24 de junho). Santo Antônio (dia 13) e
São Pedro (dia 29) são os outros dois santos homenageados em junho.
É também
graças a São João Batista que a fogueira é o mais tradicional símbolo das
celebrações juninas. Ela remete ao nascimento do santo. Foi com uma fogueira que
Isabel avisou Maria de Nazaré do nascimento de seu filho, João Batista, que era
primo de Jesus.
No Brasil, a festa junina foi introduzida pelos jesuítas
portugueses, no século XVI. Os índios a receberam muito bem. Eles identificaram
os rituais das festas de São João aos seus rituais sagrados, realizados também
em torno do fogo. Para os jesuítas, foi uma forma de aproximar os indígenas da
religião católica.
Com o tempo, elementos da cultura brasileira,
especialmente os alimentos e as canções, foram agregados à celebração junina e,
atualmente, ela é uma das mais fortes expressões do folclore nacional.
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