quarta-feira, 13 de junho de 2012

COMO ESTÁ O SEU HUMOR?


Há consenso entre as pessoas de bom senso, afirmando que os programas de humor dos meios de comunicação já não produzem mais efeito. A partir da constatação perguntamos: será que o bom humor desapareceu de nossa cultura? Será que a sofisticada complexidade da vida atual não está mais conseguindo jeitos e palavras que façam rir com gosto? Ou não será por que as apelações de humor tenham baixado o nível, beirando a vulgaridade? 
Mais do que nos deter numa avaliação dos programas de humor de nossos meios de comunicação social, penso ser necessário pensar no bom humor como um componente de nosso viver e de nossas relações. Num programa interativo de uma emissora um ouvinte contou sua experiência de vida: “Quando eu acordo pela manhã, eu tenho duas opções a fazer: começar o dia bem-humorado ou mal-humorado. Sempre faço a escolha do bom humor. Quando consigo vivê-lo, meu trabalho não cansa, meus relacionamentos são agradáveis e meu dia se torna leve. Quando me fecho nos ranços da vida, meu dia fica insuportável e sinto que as pessoas me evitam”.
Dizem os entendidos que o humor é uma disposição afetiva básica, cujas variações entre uma tonalidade agradável ou desagradável, seriam sustentadas por uma regulação neuro-humoral. As circunstâncias que envolvem a pessoa, ou que a pessoa cria a seu redor, facilmente vão alterando ou modificando o humor. Há sempre em nós a tendência para o sentido depressivo ou o sentido expansivo. Só um intenso cultivo de maturidade pode manter a pessoa, normalmente, bem-humorada.
O terreno por onde se movimenta o humor é muito diverso e vasto. Em geral, humor é visto como a capacidade de valorizar o cômico, o pitoresco, o absurdo, o insólito de certos aspectos da realidade. Fala-se também do humorismo como a veia cômica que leva autores produzirem obras literárias e artísticas atraentes. Joga-se para dentro do mundo do humor também o sarcástico e o grotesco. Porém, não se pode confundir nem reduzir o humor apenas a isso.

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