O IBGE revelou também que os outros biomas
brasileiros, fora da Amazônia, já tiveram a maior parte de suas áreas
desmatadas. A situação mais grave é da Mata Atlântica, que perdeu 88% de suas
florestas nativas até 2010. Goiás apresenta a maior taxa de perdas da Mata
Atlântica: 95%. Santa Catarina tem a menor proporção, com 77% da área
devastada.
Originalmente, a Mata Atlântica, que se estende por 16 Estados,
tinha área superior a 1 milhão de quilômetros quadrados. As vegetações costeiras
(restingas e manguezais) da Mata Atlântica foram bastante afetadas. Segundo o
estudo do IBGE, suas áreas somadas correspondem, atualmente, a apenas 0,6% da
área total original.
Pampa - O Pampa, único bioma contido em apenas um
Estado, o Rio Grande do Sul, teve, até 2009, 54% de sua cobertura vegetal
desmatada. É o segundo bioma mais devastado do país. A área do Pampa representa
63% dos 281 mil km2 do território gaúcho.
A Caatinga também perdeu, até 2009,
54% de sua área coberta com vegetais. Dos dez Estados que contam com esse tipo
de vegetação, Alagoas é que apresenta o maior nível de perdas, com cerca de 82%
desmatados. O Piauí tem a menor área de Caatinga desmatada: 31%.
O Cerrado já
teve 49% de sua área original desmatada. Dos 12 Estados que contam com esse
bioma, São Paulo é o que apresenta maiores perdas, com 90% da área original de
Cerrado já devastada. No Mato Grosso, essa proporção beira os 80%. Rondônia
possui apenas 3% de sua área de Cerrado perdida.
O Pantanal é o bioma
extra-amazônico mais preservado, segundo dados do IBGE com base em pesquisas de
monitoramento do Ibama. Da área original, 15,4% foram desmatados. No Mato
Grosso, 18,8% de matas pantaneiras foram perdidas. Já no Mato Grosso do Sul,
essa proporção é de 13,1%.
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