quarta-feira, 27 de junho de 2012

ALEGRIA E FÉ. TUDO A VER.


Existem alegrias que terminam em luto e há lutos que terminam em alegrias. Provavelmente, as primeiras não são alegrias, mas passageiras euforias, às vezes movidas a álcool ou a valentia. Já houve momentos na história em que se pensou que a alegria era estranha ao mundo religioso, onde deveria predominar a austeridade e a tristeza. Com este tipo de falsa visão se conclui que “um santo triste é um triste santo”. A santidade implica em alegria e a alegria publica uma acreditável faceta da santidade.
A verdadeira religiosidade é alegre e causa alegria. A mensagem cristã é a alegre boa nova da salvação. Uma existência vivida na contramão do coração de Deus torna-se insuportável. O mundo não se converte em algo melhor, quando está privado das alegrias de Deus e de sua garantia, inscrita nos seus projetos de amor.
Atualmente há uma grande necessidade de pessoas que redescubram o bem e sejam capazes de experimentar a alegria de fazê-lo acontecer. Temos necessidade de confiar definitivamente que o mundo é bom, que Deus existe e é bom.
A alegria que vem da fé é sempre um ato de coragem. Uma vez vivido e experimentado, converte-se em compromisso, para que outros também possam alegrar-se e receber a boa notícia. A alegria é sempre um sinal da graça. “Quem está sereno, quem sofre, sem por isso perder a alegria, esse não está longe de Deus  que é o Espírito da alegria eterna. A fé dá alegria. Se Deus não está aqui, o mundo é uma desolação, tudo se torna monótono, cada coisa é totalmente insuficiente” .
A alegria é tão importante que ela se faz um constitutivo do cristianismo. Esta brota da harmonia interior da pessoa em suas dimensões mais profundas, como a da liberdade, da moral e de nossa espiritualidade. É bem possível que esta alegria, que vem de Deus e vem de dentro, seja bem menos barulhenta, mas muito mais identificada com o nosso ser. É a alegria que expressa uma vida realizada no que tem de mais fundamental. Caracteriza-se pela sobriedade e serenidade, pela vivacidade e profundidade.
Hoje, uma das missões mais significativas  é resgatar a dimensão da alegria, pois já se disse que o povo cristão é frequentemente triste. Necessitamos expressar rostos de redimidos e relações de alegre esperança. “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos, que a vossa modéstia seja conhecida de todos os homens” .

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