sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

QUANDO SE CULTIVA A SABEDORIA DA VIDA

Há pessoas que falam pouco, mas são presença que vai comunicando mensagens no silêncio, na perseverança e na bondade. Há pessoas que não escrevem livros, mas que são livros escritos pela sabedoria da vida. Há pessoas que não dão entrevistas em rádio, nem jornais e não se pronunciam publicamente, mas que vão se tornando mensageiras do indizível, cultivado na experiência da fé.

Quando se cultiva a sabedoria da vida, sabe-se distinguir entre o circunstancial e o fundamental. O circunstancial muda. Passam as modas; rapidamente trocam-se instrumentos de trabalho; as ideologias erguem muros que depois caem ou são derrubados; os totalitarismos e ditaduras, com frequência, terminam em tragédias; tantas ondas vão e vem. O circunstancial muda, mas o fundamental permanece.
 Uma frase do filósofo Soren Kierkegaard descreve bem o nosso momento atual envolvido e atropelado no circunstancial: “O navio está nas mãos de um cozinheiro. O que o microfone do comandante transmite não é mais a rota, mas o que vamos comer amanhã”.
Bom seria se, em nossa caminhada humana e cristã atual, conseguíssemos resgatar a tradição, valorizando a memória, deixando que falem também os anciãos e as anciãs de sua sabedoria.  “Nenhuma mudança abala a minha fé”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário