quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2012 HORIZONTINA E A ELEIÇÃO MUNICIPAL

E se é verdade que esses imbróglios políticos irritam porque não levam a nada nem a caminho algum, por outro lado nos faz aguçar a criatividade e dar tratos a bola para que a exposição não se torne repetitiva. Mas é importante que a incoerência dos atos e a análise dos fatos, mostrem a realidade da situação hoje politicamente, em polvorosa, pelos interesses que estão em jogo. Ninguém quer perder nada. E cada grupo quer levar maior vantagem sobre o outro. Quem pode mais chora menos. É fácil imaginar uma roda de raposas velhas, espertas e ligeiras, procurando encontrar o caminho para escapar da enrascada em que se meteram, sem perder o poder. O Poder e os interesses de cada grupo que acobertam os interesses individuais é o que interessa, Porque política é um jogo de interesse. Poucos são os idealistas que estão lá em defesa da Pátria ou de uma causa. Todos sentem e vivem o Poder como um jogo de interesse e de investimento altamente rentável.

Hoje se observa que está em questão o “pulo da onça ou o pulo do gato” e só isso já justifica falar no assunto. Significa esmiuçar o que se passa no cérebro dos envolvidos, para cada grupo levar mais vantagem sobre o outro. Um jogador novato de xadrez aprende rápido o segredo desse jogo, que é o domínio de como controlar o centro do tabuleiro. E isso é válido em qualquer circunstância. Qualquer negociação a busca pelo centro do tabuleiro é imprescindível. Até agora o grupo do Colato girava em torno dele mesmo. Um mais esperto que entende de xadrez, deduziu que a saída não estava mais no centro, mas o foco se mudara para os flancos, e isso ficou claro quando o grupo descobriu que nada tinha a ver com os princípios que estavam em jogo, mas sim em como superar esses obstáculos de somenos importância, para garantir, como, a unidade de um grupo somando para fortalecer o outro. Como ultrapassar esses problemas já que não havia saída no centro do tabuleiro. Foi ai que se deslocou o centro envolvidos em princípios difíceis de serem vencidos, para conseguir ultrapassá-los, transformando o foco, não em princípios, mas no Calcanhar de Aquiles. Aqui o Calcanhar de Aquiles é a permanência no Poder do grupo colatista. E se Prefeito quer a manutenção do Poder, vai ter que arcar com o ônus do desgaste, porque o foco do problema é o gato que ameaçou pular para um galho mais alto, Esse é o pulo do gato. Ou o Prefeito entra na guerra para garantir o poder calando seus asseclas, ou o gato sai da árvore e se esconde nos subterrâneos do jogo político, saindo de cena e enterrando com ele as pretensões futuras do grupo que quer a manutenção do “status quo”. E se “o pulo do gato” der certo, com toda a sagacidade apresentada pelo protagonista o sorriso substituirá a carranca e mandando o povo se lixar, e não hesitará em declarar os princípios sacrossantos com um sorriso sagaz, embora no seu interior ele gargalhe da rasteira que passou nos traidores, quando sentado no trono vai deitar e rolar demonstrando que fez o melhor para todos os grupos. Afinal é difícil retirar do lugar, derrubar ou anular documentos depois que os posseiros expertos requerem e transformam seus atos e suas ações em Usucapião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário