quarta-feira, 4 de agosto de 2010

IRAQUE 2011, AFEGANISTÃO 2014, IRÃ?

De forma realista e pragmática, uma operação militar no Irã, ou mesmo bombardeios aéreos a instalações nucleares que seriam identificadas como riscos, é inviável no atual quadro regional, uma vez que colocaria em xeque as retiradas no Iraque e no Afeganistão e sinalizaria novos engajamentos em um momento no qual a opinião pública dos EUA se mostra contrária a operações externas. Dentro da lógica ofensiva de certos setores, e da perspectiva indicada por Emmanuel Todd de “teatralização” dos conflitos e da necessidade de “bater no fraco por não poder enfrentar o forte”, é preciso avaliar que nem sempre as motivações que impelem os norte-americanos à guerra são aquelas que se encontram mais visíveis. O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.

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