quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FOFÓCA UM MAL DESGRAÇADO

É fácil falar contra nossos desafetos. Se sua fama ou posição nos incomoda, diminuí-los ajuda a derrubá-los e o espaço passa a ser nosso... É fácil omitir-nos quando deveríamos falar. Passamos por legais e o erro continua, graças à nossa covardia. É fácil falar quando deveríamos ter calado. É fácil lançar suspeitas, fácil falar sem provas. É fácil tornar-se cúmplice de uma calúnia e acreditar sem exigir provas.

É fácil esquecer o quanto devemos à pessoa de quem acabamos ou acabaram de falar mal. Basta um pouco a mais de mesquinhez. Por causa de fofocas e maledicências muitos grupos desapareceram, amigos se calaram e sumiram, benfeitores se cansaram de ajudar, vizinhos não mais se visitaram, relacionamentos se desfizeram e até mortes aconteceram.
Por causa de maledicências, famílias se desintegraram, igrejas se estranharam e quem ajudava perdeu a motivação. Retirou-se na sua dor.
Estava certo o apóstolo São Tiago quando falou sobre a língua: “É um pequeno órgão que se gloria de grandes coisas, pequeno fósforo que põe fogo numa floresta.
Aquele que controla a língua tem as rédeas da sua alma.

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