quinta-feira, 21 de março de 2013

JUÍZES E ADVOGADOS REBATEM ACUSAÇÃO DE JOAQUIM BARBOSA E LEMBRAM QUE SUA NAMORADA É ADVOGADA.


joaquim_barbosa
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) também decidiu ser dura na crítica ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para rebater a acusação de “conluio” entre juízes e advogados feita pelo ministro em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para o presidente da Ajufe, Nino Oliveira Toldo, Barbosa exagerou na afirmação e fez uma generalização a partir de um único caso.
- A imprensa divulgou que o ministro tem uma namorada advogada. Como é que fica isso? – questiona Toldo.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, disse que até “amantes” precisam ser punidas em casos de “relações promíscuas” entre juízes e advogados.
- A ouvidoria da OAB está à disposição do ministro Joaquim Barbosa e de quem quer que seja para denunciar casos de lobby envolvendo advogados. A Ordem é contra qualquer tipo de relações promíscuas e tem seu Código Ético Disciplinar para ser aplicado nesses caso, não importa quem seja: advogados, filhos de advogados, parentes e até amantes – afirma o presidente da OAB, em resposta encaminhada por sua assessoria.
A Secretaria de Comunicação Social do STF disse que Barbosa não comentaria as declarações com referência à sua namorada.
Para o presidente da Ajufe, a generalização é um “equívoco” e uma “injustiça”.
- Os juízes se formam em faculdades de Direito e ali fazem amizade para a vida toda. Outra coisa: mandar jornalista chafurdar no lixo também não é um exagero? – questiona Toldo, em referência ao episódio em que Barbosa se irritou com um repórter do jornal “O Estado de São Paulo” e o mandou “chafurdar no lixo”. No mesmo dia, o ministro se desculpou.
Entidades dos magistrados estão em rota de colisão com o presidente do STF. A Ajufe, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) divulgaram uma nota, no último dia 2, para rebater uma outra crítica: a jornais estrangeiros, o ministro disse que os juízes brasileiros têm mentalidade “pró-impunididade”.

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