quarta-feira, 25 de abril de 2012

OBESIDADE: UMA PREOCUPAÇÃO NACIONAL

O sobrepeso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos no Brasil. É o que aponta o Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mais recente levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas com excesso de peso no Brasil avançou de 42,7% em 2006 para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
O aumento das porcentagens de pessoas obesas e com sobrepeso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso ideal. Em 2011, as proporções subiram para 52,6% e 44,7 %, respectivamente.
O problema do excesso de peso entre os homens começa cedo. Entre 18 e 24 anos, 29,4% já estão com o Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 Kg/m², ou seja, acima do peso ideal. Em homens com idade entre 25 e 34 anos, o índice de sobrepeso quase dobra, atingindo 55% dessa população. Na faixa etária de 35 a 45 anos, a porcentagem alcança 63% dos homens brasileiros.
O envelhecimento também tem forte influência nos indicativos femininos. Um quarto das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso (25,4%). A proporção aumenta 14 pontos percentuais na faixa etária de 25 a 34 anos de idade, atingindo 39,9% das mulheres, e mais que dobra entre as brasileiras de 45 a 54 anos (55,9%).

Porto Alegre - A capital gaúcha é a que tem o maior número de pessoas com sobrepeso. Mais da metade da população de Porto Alegre (55,4%) tem quilos em excesso. No que se refere à obesidade, a cidade ocupa o segundo lugar no ranking (19,6%). Em seis anos, o percentual de homens com excesso de peso cresceu de 54,2% para 60,7%. Na população feminina, os números passaram de 42,4% para 50,7%, entre 2006 e 2011. Em cada dez mulheres, duas são consideradas obesas em Porto Alegre.
A obesidade tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer e distúrbios psicológicos.

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