quarta-feira, 25 de abril de 2012

COMO VOCÊ AGE COM O SEGURAR E O SOLTAR

Você faz isso com seu cãozinho quando sai a passeio, faz com seu carro, faz consigo. Não há por que não fazer com os filhos. Há hora de soltar a cordinha, os freios de mão e de pé. Há hora de frear, prender e segurar, por mais que o cãozinho queira, por mais que seu filho teime. Um dia, ele/ela terá condições de ir aonde quer; agora, não. Ele/ela reagirá dizendo que sabe, mas não sabe; que saberá se cuidar, mas não saberá. Erro dele/dela se insistir numa liberdade para a qual não está pronto. Você não pode nem deve ceder. Conforme o caso, o juiz poderá decretar prisão para o casal omisso. 
Mas será erro seu se, estando o filho ou filha em condições de ir, você prender ou segurar. É o que alguns casais fazem. Mães possessivas atrapalham a vida afetiva e o crescimento do seu filho/filha. Interferem nos namoros e na liberdade. Os filhos de tais pais ou mães precisam de ajuda para libertar-se, mas tais pais ou mães precisam de ajuda para aprender a soltar sem sofrer chiliques.
Se isto ainda existe? Pois é. Numa era de tanta liberdade e de tanto individualismo há milhares de moçoilos e moçoilas de 35, 40 anos que não conseguem nem sair do ninho, nem montar o próprio, nem amar o suficiente uma outra pessoa de qualidade, porque o aconchego doméstico virou suave jaula. Se é bom? Perguntem aos estudiosos da alma. Em geral não é!

Nenhum comentário:

Postar um comentário