quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

UM 2013 DE BOAS NOTÍCIAS


Como os governos, o Congresso, o Supremo, as escolas de samba e os times de futebol estão entrando em recesso, as notícias começaram a rarear e este é um bom momento para todos juntos fazermos uma reflexão sobre o ano que passou e o que nos espera em 2013
Prometo não fazer nenhuma retrospectiva nem tentar prever o que vai acontecer no ano que vem. Essas coisas costumam ser muito chatas e os balanços acabam mais tirando do que dando esperanças.
Melhor é esfriar a cabeça um pouco, dar uma boa limpada nos pensamentos negativos  e imaginar como cada um de nós pode colaborar para fazer um mundo melhor, menos conflituoso e destrutivo, menos intolerante e mais fraterno.
Se o mundo não acabar amanhã, poderíamos começar cumprimentando nossos vizinhos com um sorriso e não apenas por obrigação, perguntar como vai, pedir por favor e falar obrigado sempre que possível, esses coisas antigas quase esquecidas.
Há mil maneiras de tornarmos mais prazeroso nosso dia a dia e a relação com as outras pessoas, a começar pelas mais próximas. Neste texto, sem nada de importante para falar, conto com a colaboração dos leitores para ver de que forma poderemos ter mais notícias boas em 2013.
Desde que comecei a tocar este blog, faz uns três anos, meu desafio é procurar fugir das manchetes, dos lugares comuns, das desgraças de todos os dias, da eterna disputa política, das futilidades transformadas em grandes acontecimentos.
Não é fácil. Em primeiro lugar, porque todos nós somos produtos do nosso meio. É impossível você terminar de ler os jornais e os portais, ver e ouvir o noticiário de manhã à noite, e não ficar impregnado de coisa ruim, ainda capaz de encontrar fatos para despertar um sorriso, uma alegria em quem frequenta este espaço.
Tenho verdadeira obsessão, faz muito tempo, por encontrar notícias boas, histórias inspiradoras, lugares diferentes, novos personagens que mudam o rumo das coisas.
Ao final de cada ano, sinto-me como aquela maratonista da olimpíada que foi se arrastando para alcançar a chegada, disposta a não entregar os pontos.
Não é possível que num país como o nosso, com seus 200 milhões de habitantes em sua grande maioria de boa índole e 8,5 milhões de quilômetros de metros quadrados de riquezas sem fim, a gente não tenha para contar de um dia para outro algumas coisas boas que estão acontecendo em algum lugar escondido do país.
Sempre defendi que lugar de repórter é na rua, mas nos últimos tempos tenho seguido cada vez menos meu próprio conselho, navegando horas pela internet ao invés de bater pernas pelas ruas e ir aonde os fatos estão acontecendo.
Faço um apelo para que a gente dê uma arejada nos assuntos, na maneira de tratar os acontecimentos bons ou ruins que fazem parte do nosso dia a dia.

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