sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O ETERNO PROBLEMA: SER FELIZ.

Na famosa universidade norte-americana de Harvard, uma disciplina está fazendo sucesso. Mesmo sendo uma cadeira opcional, registra cerca de 1.400 alunos por semestre, superando cadeiras tradicionais como as que estudam a área econômica. Trata-se de uma disciplina que ensina a ser feliz. Ela parte da comparação entre a vida humana e uma empresa comercial. Para ser rentável, uma empresa precisa ter um balanço positivo, exige constantes investimentos e não pode fechar em vermelho.
A disciplina parte de algumas coisas práticas, afinadas com o bom senso. É caso dos exercícios físicos, que substituem com vantagem os antidepressivos. Outras indicações: autoimagem positiva, escrever, diariamente, a partir da própria vida, dez pontos que geram felicidade. A universidade aconselha gastar mais dinheiro em experiências do que em bens materiais. 
Enfrentar e resolver imediatamente os problemas, ser amável com todos, cuidar da postura corporal, escutar música, evitar muito açúcar e amidos e fortalecer a confiança pessoal: o mundo não está contra você. Ela alerta que uma simples árvore pode esconder uma floresta inteira.
Uma observação pode desanimar possíveis alunos. A universidade não ensina ser feliz, mostra caminhos onde existe felicidade maior. O diploma não fornece a sonhada felicidade.Ser feliz é o maior e mais universal dos 
desejos humanos. Desde que nascemos, todos os nossos atos visam a felicidade. E esta procura nos acompanha a vida toda. Aristóteles já dizia que o homem sempre quer ser feliz e um pessimista moderno, Arthur Schopenhauer, acrescenta: mesmo quando se enforca. Jovens e velhos, sábios e iletrados, homens e mulheres, independente de épocas e países, todos correm atrás da felicidade. Mas isto não garante o êxito. “Os homens morrem e não são felizes” (Albert Camus).
Cada um tem uma ideia de felicidade e este conceito pode mudar ao longo da vida. Para uma criança pode ser um brinquedo, para um jovem, uma namorada. Outros objetivos: um diploma, um bom emprego, uma casa de praia, uma viagem pelo mundo, o dinheiro, um time de futebol, um copo de bebida, uma noite de amor. No Evangelho encontramos o caso de um 
jovem que planejou ser feliz longe da casa do pai . Santo Agostinho (354 a 430) tentou todos os caminhos da felicidade humana. Um dia, decepcionado, encontrou a felicidade em Deus. Ele deixou sua descoberta: “Fizeste-nos para ti, ó Deus, e nosso coração não será feliz longe de ti”. Deus quer que 
seus filhos e filhas sejam felizes. E deixou uma receita jamais desmentida, não sei se assumida ou não por Harvard - os Dez Mandamentos, caminhos de felicidade.

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