sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO

A uma jovem senhora a quem um conselheiro mais radical dissera que pecava por desejar sexo todos os dias, diante de um marido que não tinha o mesmo apetite, respondeu lhe o padre  com duas perguntas: - É errado gostar de alimento saudável e querê-lo todos os dias? É errado seu marido não gostar de comer todos os dias o mesmo prato que a senhora deseja?
Ela começou a rir. Valeu-se o padre  do momento para lembrar que tinham três filhos, uma convivência bonita e que o mesmo Deus que pôs nas pessoas o instinto sexual e o desejo, pôs também a capacidade de falar e dialogar. Ele deveria levar em conta sua necessidade e ela deveria considerar a dele. Haveria um meio termo que satisfaria a ambos, sem maiores cobranças ou mágoas.
Há um desejo sexual que se transforma em obsessão e há outro que se torna caridade. Mas nenhum cristão deve sentir culpa porque casou-se com alguém cujos carinhos deseja. O conselheiro que a deixou confusa faria bem em estudar melhor o Catecismo da Igreja que diz: No casamento, a intimidade corporal dos esposos se torna sinal e um penhor de comunhão espiritual . A sexualidade é fonte de alegria e de prazer. Pela união dos esposos realiza-se 
no casamento, quem se nega aos carinhos do outro vai contra a caridade. Quem acha que não tem para dar tudo o que a pessoa bem amada deseja, dialogue. 

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