sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

AGENDAS E CALENDÁRIOS

Parece ingenuidade pensar em algo tão comum, familiar e aparentemente insignificante: ano novo, novos calendários e novas agendas. Nós, humanos, temos tantas dependências e necessidades de ajuda que muitas vezes não paramos para pensar o que significam os pequenos auxílios que nos são oferecidos por realidades tão simples. Assim pode acontecer com o amigo calendário e a companheira agenda de um novo ano.
Mesmo com calendários que carregamos nos celulares e agendas eletrônicas, ainda contamos com o calendário de parede e de mesa como um instrumento de rápida consulta e auxílio de cada dia para nos situar no tempo. Não é difícil nos perder no tempo! A rotina da vida parece nos convencer de que todos os dias são iguais. Se não vamos ao calendário, quando menos pensamos, nos vemos desatualizados e perdidos no tempo.
Por ser este companheiro tão importante, na maioria das casas e repartições públicas achamos um calendário. Em todos temos as mesmas datas, comuns ou especiais. Porém, os formatos são os mais diferentes possíveis. Alguns apresentam o ano todo numa página, outros veiculam mensagens e disponibilizam a cada mês um espaço especial; outros ainda, com estampas religiosas, fotos regionalizadas e familiares parecem trazer o tempo mais dentro de nossa história.
Uma coisa é certa: podemos nos servir do calendário para exercitar a nossa fé. Posso encará-lo além de um objeto e perceber que, num simples número de um mês e de uma semana, estão vinte e quatro horas do dia a meu dispor. Posso então dizer: “Obrigado, Senhor, por este dia que amanhece e me é concedido como preciosa oportunidade para viver e fazer o bem!” Mas sendo uma graça, o dia que me é concedido também se faz responsabilidade. Posso administrá-lo do melhor ou do pior modo, dependendo de minhas intenções, decisões e respostas concretas.
Bem-vindo é o calendário de minha visibilidade permanente. Assim vou me dando conta que um dia chega e passa. Sem retorno, o dia de cada semana deverá me ajudar a perceber “o tempo favorável e oportuno!”. O calendário de minha casa ou do meu espaço de trabalho ajuda-me a me manter vigilante e atento, pois não sabemos nem o dia, nem a hora.
Falei de calendário e pouco falei de agenda. Mesmo que tenha calendário, esta se torna um instrumento diferenciado em nosso uso cotidiano. Nela estão nossos compromissos e tarefas, as cobranças de nossa família, de nossa missão, os serviços a serem prestados em dia e hora marcada e as ocupações que não podem falhar.
Diante da agenda há quem se sinta pressionado; há quem treina a sua liberdade responsável; há os compromissos e comprometidos e, enfim os que conseguem valorizar ao máximo o tempo da vida. Agenda cheia pode revelar a vida de pessoas organizadas, determinadas e comprometidas, mas também de gente apressada e atropelada por um ativismo desmedido, arriscando comprometer a saúde, a qualidade de vida e convivência. Tudo vai pela justa medida. Abençoados sejam os calendários e agendas do ano que começamos!

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