Tenho por hábito citar a Bíblia, resumir o texto e
torná-lo interessante por algum detalhe. Depois, aponto o livro e o autor.
Gosto quando, depois de explanar uma passagem e aplicá-la
aos dias de agora sugiro a leitura da mesma e os ouvintes me procuram
perguntando
onde acho , o livro e a passagem. É sinal de que
despertei a curiosidade.
Dias atrás falei do capítulo 3 da carta aos Efésios,
atribuída a São Paulo. Mostrei que o autor propõe “conhecimento de quatro
dimensões do mistério do Cristo no mundo”. A seguir, propõe “entendimento do
que foi conhecido” porque uma coisa é conhecer e outra é entender. E só depois
do entendimento é que Paulo fala da caridade que começa a fazer sentido para
quem conheceu e entendeu.
Aí, o autor fala da imensa riqueza que é ter aberto o coração e a inteligência para captar a profundidade, a altura, a
largura e o comprimento da fé. O fiel
passa a entender melhor a caridade
cristã e acaba recebendo muito mais do que pediu. Fica inundado porque abriu as
comportas da mente. É a proposta de uma fé aberta e sem redomas e
fechamentos.
Nem sempre nossas pregações trazem o novo. Não é que tenham que
sempre trazer novidade, mas a mesmice é sinal de pouca leitura. Sou exigente com
os
os amigos quando vejo que passam muito tempo sem
ler. Ele confessou que
não havia
lido. E ele é comunicador! Imaginem se não fosse! Precisamos despertar
curiosidade nos leitores sem fazer concessões ao conteúdo.
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