Jorge, a oração é diálogo íntimo e filial entre o ser
humano e Deus. Esse diálogo, para nós cristãos, sempre tem como modelo a relação
que Jesus de Nazaré teve com o seu Pai. Ele, por agir sempre na força do
Espírito, em qualquer situação se relacionava filialmente com Deus. Tinha seus
momentos especiais, quando se retirava para rezar, mas toda sua vida era oração
contínua. Isso que dizer que também nós precisamos ter momentos especiais de
oração. Contudo, podemos e devemos fazer que toda a nossa vida seja contínua
oração.
As diversas posições que acompanham as orações são apenas para ajudar
a concentração no diálogo com Deus. Elas nos auxiliam para melhor expressar o
que vai dentro de nós. Estar com os joelhos dobrados é sinal de humildade, mãos
erguidas é expressão de súplica, caminhar pode demonstrar convicção de que Deus
caminha conosco etc. As diversas posições de nosso corpo durante a oração são
importantes, mas não devem ser vistas como normas impositivas. Cada um deve
descobrir quais são melhores para si. Se alguém consegue rezar melhor de
joelhos, que reze de joelhos; outro prefere rezar sentado ou deitado, que reze
sentado ou deitado.
A oração mais fácil e mais proveitosa é aquela na qual
unimos a nossa vida do dia a dia, na fé e no amor, ao mistério de Deus presente
entre nós na pessoa de Jesus Cristo. O importante é rezar, dialogar com Deus, do
jeito de Jesus de Nazaré, sempre na força do Espírito do Amor que foi derramado
em nossos corações. Tanto faz se a oração é feita de joelhos, sentado, de pé ou
caminhando; ela é sempre oração. Caso contrário (não como Jesus), mesmo que as
posições sejam as melhores, não é oração cristã.
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