O Brasil atingiu uma das Metas do Milênio da
Organização das Nações Unidas (ONU), a que se refere à redução da mortalidade
infantil até 2015. E com quatro anos de antecedência. A queda de mortes
registrada no país em 2011 foi uma das quatro maiores do mundo. Os dados foram
divulgados na quinta 13 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef),
Banco Mundial e OMS.
Em 2000, a ONU fixou metas sociais para os países e deu
15 anos para que governos chegassem perto dos objetivos. A base de comparação é
o ano de 1990. No caso do Brasil, a meta era de que as 58 mortes registradas
para cada mil crianças em 1990 fossem reduzidas para 19 por grupo de mil em
2015. Mas, ao final de 2011, a taxa já era de 16 para cada mil crianças.
Em
1990, 205 mil crianças com menos de 5 anos morreram no país. Em 2011, foram 44
mil - uma queda de 73%, índice superado apenas por Turquia, Peru e de El
Salvador na relação das nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de
doenças infantis. Apesar de ter atingido a meta, o Brasil ainda está muito
distante dos índices de países ricos.
No Brasil, famílias ainda perdem muitos
bebês devido às chamadas causas neonatais – problemas no pós-parto. O Unicef
também menciona o elevado número de mortes de crianças devido à diarreia, à
pneumonia e a doenças sem definições específicas.
Melhor atendimento médico,
crescimento da renda familiar, expansão dos serviços de saúde, como ampliação da
cobertura de vacinas e antibióticos, são os motivos do avanço brasileiro.
“Atingir a meta estabelecida pela ONU antes do prazo é uma grande vitória. Mas
queremos avançar mais, com a Rede Cegonha, reforçando a qualidade no pré-natal e
na assistência ao parto, e a expansão das UTIS neonatais”, afirmou o ministro da
Saúde Alexandre Padilha.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário