Todo ano, de julho a setembro, cidades brasileiras ficam coloridas
de amarelo, roxo, rosa e branco. É a época da florada do ipê, árvore largamente
utilizada na arborização urbana. O ipê está espalhado por quase todo o país São
várias espécies (ler quadro) A flor do ipê amarelo é considerada símbolo do
Brasil (o pau Brasil é a árvore nacional).
Essas árvores são caducifólias, isto é, perdem as folhas e ficam cobertas pelas flores, em cachos, em cores vivas que se destacam na paisagem mesmo à distância. Em pouco tempo, as flores caem, forrando o chão de ruas e praças. Em seguida, vêm os frutos e as sementes, aladas, para que sejam levadas pelo vento, disseminando a espécie.
A floração ocorre de julho a setembro. A árvore pode atingir cerca de 25 metros de altura e 70 cm de diâmetro. Na época imperial, a madeira dos ipês foi denominada madeira de lei, isto é, a madeira de uso exclusivo da Coroa Portuguesa, notadamente para a construção naval e de dormentes de ferrovias.
Corredor - O ipê é árvore símbolo de cidades como Erechim, Santa Maria e Ipê, no RS; em Balneário Camburiú, SC, e em Curitiba, no PR. “Pela abundância, a flor emprestou o nome ao município”, relata Ana Paula Vargas Bragnollo, historiadora de Ipê, cidade da Serra gaúcha.
Em Erechim, a espécie se adaptou e pode ser encontrada nas principais ruas e avenidas e praças, como a da Bandeira, no centro. O ipê convive harmoniosamente com espécies da flora rio-grandense. “Na cidade, foram plantadas em torno de 10 mil mudas de 70 espécies nativas”, relata a engenheira agrônoma Halina Kluch, da Secretaria do Meio Ambiente.
Segundo Halina, a Prefeitura está formando um corredor ecológico na cidade, para atrair animais, especialmente pássaros, durante o ano inteiro. “Queremos atrair esses visitantes nas quatro estações do ano”, adianta Halina ao CR.
Essas árvores são caducifólias, isto é, perdem as folhas e ficam cobertas pelas flores, em cachos, em cores vivas que se destacam na paisagem mesmo à distância. Em pouco tempo, as flores caem, forrando o chão de ruas e praças. Em seguida, vêm os frutos e as sementes, aladas, para que sejam levadas pelo vento, disseminando a espécie.
A floração ocorre de julho a setembro. A árvore pode atingir cerca de 25 metros de altura e 70 cm de diâmetro. Na época imperial, a madeira dos ipês foi denominada madeira de lei, isto é, a madeira de uso exclusivo da Coroa Portuguesa, notadamente para a construção naval e de dormentes de ferrovias.
Corredor - O ipê é árvore símbolo de cidades como Erechim, Santa Maria e Ipê, no RS; em Balneário Camburiú, SC, e em Curitiba, no PR. “Pela abundância, a flor emprestou o nome ao município”, relata Ana Paula Vargas Bragnollo, historiadora de Ipê, cidade da Serra gaúcha.
Em Erechim, a espécie se adaptou e pode ser encontrada nas principais ruas e avenidas e praças, como a da Bandeira, no centro. O ipê convive harmoniosamente com espécies da flora rio-grandense. “Na cidade, foram plantadas em torno de 10 mil mudas de 70 espécies nativas”, relata a engenheira agrônoma Halina Kluch, da Secretaria do Meio Ambiente.
Segundo Halina, a Prefeitura está formando um corredor ecológico na cidade, para atrair animais, especialmente pássaros, durante o ano inteiro. “Queremos atrair esses visitantes nas quatro estações do ano”, adianta Halina ao CR.
“Planta cascuda”
Para os brasileiros, o ipê (Tabebuia alba) é prenúncio da época de
florescimento. Entre as várias espécies existentes no país, com flores brancas,
rosas e lilases, as de cor amarela não foram eleitas por acaso. Conta-se que a
escolha partiu de autoridades militares, que se inspiraram na proximidade da
abertura dos primeiros botões da variedade ao dia 7 de setembro, data em que se
comemora a Independência do Brasil. Há cerca de 12 tipos com flor em tons
amarelos. O reconhecimento vem pela exuberância de sua beleza e pela grossura de
sua casca (característica que deu origem ao nome - em tupi, ipê significa árvore
cascuda).
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