quinta-feira, 19 de julho de 2012

O ADEUS DE GEORGE


Mais um animal extinto! O solitário George, uma tartaruga gigante, considerada a última de sua subespécie (Chelonoidis nigra abingdoni), morreu recentemente na Ilha de Pinta, arquipélago de Galápagos, na costa do Equador. 
Estima-se que George tinha entre 100 e 120 anos. Sua carapaça media mais de um metro e o peso chegava a 98,6 quilos. Ambientalistas tentaram, por décadas, fazer com que a tartaruga se reproduzisse com fêmeas das ilhas, o que evitaria a extinção da espécie, mas não obtiveram sucesso.
No século XIX, os quelônios de Galápagos foram alvo de caçadores, que desejavam sua carne exótica, o que deu início ao processo de extinção dos animais. A subespécie de George foi descrita pela primeira vez em 1972, por uma cientista húngara. Sem ter gerado crias e na falta de outro indivíduo conhecido, George foi considerado o animal mais raro do mundo, e o mais ilustre morador de Galápagos.
Em homenagem a George, o Parque Nacional Galápagos já anunciou que promoverá um seminário internacional, ainda este mês, para elaborar uma estratégia de manejo das populações de tartarugas nos próximos dez anos.
Galápagos fica no Oceano Pacífico, a mil quilômetros a oeste da costa do Equador. Treze grandes ilhas e outras menores, de origem vulcânica, formam o arquipélago, que é considerado o maior laboratório “vivo” de biologia. Muitos animais habitam Galápagos, mas as tartarugas gigantes são a principal atração.

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