O grão-de-bico não ocupa lugar de destaque no ranking das leguminosas mais populares, mas deveria. Apesar de custar pelo menos cinco vezes mais do que o feijão, que também está perdendo espaço na mesa do brasileiro, os benefícios da leguminosa compensam o preço elevado. Quem vive de mau-humor, baixo astral, com uma tristeza sem motivo aparente pode se sentir melhor com o consumo frequente do alimento.
Os efeitos benéficos do grão-de-bico para o organismo estão publicados na prestigiada revista científica internacional Journal of Archaeological Science, que em artigo divulgado recentemente exalta as propriedades da leguminosa. Cientistas brasileiros também aprovam o alimento, que é boa fonte de ferro, carboidratos e proteínas, segundo eles.
Leonardo Boiteux, do Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças da Embrapa, atribui o alto teor proteico a uma combinação de aminoácidos. Entre eles destaca-se o triptofano, em grande quantidade. Esse aminoácido é usado pelo organismo para a produção de serotonina, neurotransmissor que provoca sensação de bem-estar, satisfação e confiança. "Boas doses desse composto resultam ainda em diversos efeitos fisiológicos, como maiores taxas de ovulação e melhora no padrão de desenvolvimento das crianças", diz o pesquisador.
O alimento também contém ômega 3 e 6, que ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. O carboidrato do grão-de-bico ainda tem um índice glicêmico baixo, o que é bom para os portadores de diabetes.
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