quarta-feira, 21 de março de 2012

EFÊMEROS DEMAIS!

A revista de fofocas dava uma notícia-furo: o atleta estava de nova paixão, a oitava de sua vida e terceiro casamento… O programa de televisão dava outra notícia sensacionalista, fofoca de primeira qualidade. O artista estava de namoro e de paixão com a ex do seu amigo, que era a terceira do seu amigo e a sétima dele.

Tudo dito de maneira sensacionalista, natural, como se natural fosse um homem ter tido nove companheiras mulheres, e o outro, sete. Mas, na era do troca-troca, acaba natural trocar de parceiro de cama. Vale o sentir do momento e a pessoa da hora…
Ainda bem que ele qualificava o relacionamento como nova paixão; vale dizer, não era amor. Isso ele teria que provar ao longo dos tempos, porque os casos anteriores não tinham sido amor.
Começa aí o desafio da vida a dois. Quando ele consegue ser fiel à carreira, mas não às mulheres nem ao clube, nem à Igreja, é porque, em primeiro lugar, vale o seu prazer e o seu lucro. Se valessem as fidelidades essenciais, ele certamente estaria no mesmo clube e com a mesma mulher. Na cabeça de uma geração imediatista, carreiras são para durar, mas contratos e contatos são efêmeros. Efêmeros demais!









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