domingo, 11 de março de 2012

AS PESSOAS, A NATUREZA E A BUSCA PELO DESENVLVIMENTO, TEM QUE CAMINHAR JUNTAS

A necessidade de vivermos de forma equilibrada, sustentada e pacificamente, faz com que lancemos um novo olhar para a questão que envolve o meio ambiente e o sistema econômico que nos regula. A razão disso? Simplesmente porque o sistema econômico que aí está, grosso modo, para atender nossas “necessidades”, opera dentro do meio ambiente.

Contudo, o que nem sempre é perceptível – ao menos para os economistas arraigados à visão tradicional dos fenômenos econômicos – é que esse sistema é apenas (e tão somente) um subsistema de algo maior: o próprio meio ambiente. Desse modo, caso essa relação entre a economia e a natureza não seja dada sob as bases do equilíbrio, o caos (em outras palavras: a degradação da qualidade de vida) certamente se aproximará.
Intrinsecamente, essa celeuma passa por evidenciar algo factual: não se pode negar que o processo econômico (produção – consumo) impacta o meio físico, a natureza. Exceto a chuva e a neve, nada mais caem feitos do céu. Com isso, para a obtenção de bens e serviços não há outro caminho: é necessário extrair recursos em estado bruto da natureza.
O que as ciências econômicas, em especial, ainda não discutem com a primazia que se espera dos cientistas sociais é o custo ecológico decorrente desse ato de “retirar recursos naturais para a transformação em bens econômicos”.
Infelizmente, as dimensões ecológicas do processo econômico têm passado distante das discussões dos economistas tidos como tradicionais. Inverter essa posição e fazer aflorar esse debate é o que de mais importante tem se inscrito, nos últimos tempos, em termos de se pensar uma nova forma de fazer economia e, ademais, lançar-se um novo jeito de lidar com a vida.



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