quarta-feira, 25 de maio de 2011

RINITE: A LIMPEZA DO LAR FAZ PARTE DO TRATAMENTO

A rinite não tem cura, mas pode ser mantida sob controle, evitando-se ou reduzindo-se a manifestação dos sintomas, visando melhor qualidade de vida ao paciente. O tratamento é composto por três fatores: higiene ambiental, remédios e vacinas.

A forma mais simples de tratar alergia é evitar o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Se o paciente apresenta obstrução nasal, coriza, espirros, diarreia, dor de cabeça etc quando ingere determinado alimento, o mais fácil a fazer é não comê-lo. Infelizmente, no caso da rinite, não é tão simples, pois é difícil afastar-se totalmente dos ácaros, principais causadores da alergia.
Algumas medidas simples podem ser adotadas para diminuir a presença desses micro-organismos em casa (quadro ao lado). De modo geral, os ambientes devem ser bem ventilados e, se possível, ensolarados, para evitar o mofo (fungos).
A casa do paciente alérgico precisa ser limpa com mais frequência, para não acumular muita poeira, especialmente o quarto onde ele dorme. Evitar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estofados, cobertores e tudo que favorece a instalação de ácaros é outra medida bem-vinda. Estes cuidados de higiene com o ambiente não acabam com os ácaros e outros alérgenos, mas diminuem significativamente a sua quantidade.
Além de reduzir o contato com os agentes alérgenos, é importante que os pacientes fiquem longe de outras substâncias potencialmente capazes de irritar a mucosa nasal e desencadear os sintomas da rinite, como perfumes, produtos de limpeza, aromatizadores, fumaça de cigarro, tintas, inseticidas, poluição. Outros fatores inespecíficos, como as mudanças bruscas de temperatura, o frio e a umidade do ar, também são prejudiciais aos alérgicos.
Conforme avaliação médica, se as medidas ambientais não forem suficientes para controlar os sintomas da rinite, os medicamentos podem ser receitados. Alguns funcionam preventivamente, outros apenas aliviam os sintomas. Todos, porém, têm efeitos colaterais, portanto, só devem ser usados sob orientação médica.
Quando a higiene ambiental e os medicamentos falham, é possível associar o uso de vacinas antialérgicas. Este tratamento é longo e caro, porém, segundo os especialistas, quando feito corretamente, diminui a sensibilidade do paciente ao agente que causava alergia. Muitas vezes, é possível até suspender a utilização dos remédios após a aplicação das vacinas.



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