terça-feira, 10 de maio de 2011

COMO VOCÊ ADMINISTRA A SUA ESPERANÇA?

Num discurso de campanha, um político dizia: “A esperança está doente!” Sinceramente, achei uma expressão muito infeliz e injusta. Seria como dizer: “O amor está doente!” Na verdade, jamais a esperança, em si, perde sua força, não adoece e não se desgasta, assim como o amor e todas as virtudes. Quem pode adoecer por falta de esperança são os humanos que não a cultivam, que não acolhem seu dinamismo sempre atual e novo, e não se dão conta que a esperança é um dom, mas também uma responsabilidade.
Como vai a esperança em você, amigo leitor? Como vai a esperança dentro de nossas casas, em nossa família? Como vai a esperança em nossas instituições de ensino, nas repartições públicas, na Igreja e nas congregações religiosas? Como nos imaginamos daqui a cinco, dez, vinte ou sessenta anos? Assim como a fé sempre começa com uma pergunta, a esperança também questiona nossas razões de viver deste ou daquele modo.

O dinamismo da esperança libera-se em nós quando somos capazes de jogar toda a confiança no ponto de chegada que vai além do tempo e da história. Ali as boas esperanças do cotidiano vão se juntando. E quando alcançamos a meta definitiva, todo o vigor da esperança se funde ao amor, só restando mesmo o amor para sempre.
Fernando Pessoa disse bem: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”. Grandes almas não desistem! Podem enfrentar as piores barreiras com dor e temor, mas sempre acham um jeito de prosseguir esperando, confiando e investindo tudo para que as esperanças aconteçam.
Se alguém perguntar a você: “Como vai a esperança?” Responda, também perguntando: “Como você administra a sua esperança?”

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