terça-feira, 1 de março de 2011

A RESPONSABILIDADE DEVE SER SOCIAL E AMBIENTAL

Somos irresponsáveis face à natureza quando desmatamos, jogamos bilhões de litros de agrotóxicos no solo, lançamos na atmosfera cerca de 21 bilhões de toneladas/ano de gases de efeito estufa, contaminamos as águas, destruímos a mata ciliar, não respeitamos o declive das montanhas nem observamos o curso dos rios.

Não interiorizamos os dados que biólogos e astrofísicos nos asseguram: todos possuímos o mesmo alfabeto genético de base, por isso somos todos primos e irmãos e irmãs e formamos assim a comunidade de vida. Cada ser possui valor intrínseco e por isso tem direitos. Nossa democracia não pode incluir apenas os seres humanos. Sem os outros membros da comunidade de vida, não somos nada. Eles valem como novos cidadãos que devem ser incorporados na nossa compreensão de democracia que então passa a ser uma democracia sócio-ambiental. A natureza e as coisas dão-nos sinais. Elas nos chamam atenção para os eventuais riscos que podemos evitar.
Não basta a responsabilidade social, ela deve ser sócio-ambiental. É urgente que o Parlamento vote uma lei de responsabilidade sócio-ambiental imposta a todos os gestores da coisa pública. Só assim evitaremos tragédias e mortes.



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