De longe, o processo mais importante são as eleições brasileiras, em outubro. É aqui que se jogará o futuro político do continente. Uma vitória da direita, personificada por José Serra, comprometerá toda a construção de alternativas ao neoliberalismo.
Não se trata de maniqueísmo, uma vez que muitos governos são tremendamente moderados. O problema é que a truculência da direita os coloca, por contraste, no espectro da esquerda continental. É o caso de Lula.
Tais embates são da esfera política e estão no mesmo diapasão dos impulsos que geraram os Fóruns Sociais Mundiais. Mas a certa altura, os Fóruns ficaram para trás em relação aos governos. Com todas as suas limitações, estes tiveram de ir à ação concreta. E avançaram.
Talvez seja a hora de se aproveitar os balanços a serem realizados em Porto Alegre e os debates sobre desenvolvimento e soberania que terão lugar em Salvador para propor uma mudança substancial nos Fóruns Sociais: transformá-los em Fóruns Políticos Mundiais.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
UM FORUM POLÍTICO MUNDIAL SE FAZ NECESSÁRIO.
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