segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A MINHA SAUDAÇÃO A TODOS.

Bom dia aos artesãos de utopias, cujas mãos calosas desenterram girassóis dos pântanos da ambigüidade; às mulheres garimpeiras de afetos recônditos, divas miraculosas do bem-querer gratuito; às crianças sobrevividas nos corações de todas as idades; e aos guardiões de silêncios medievais.

Bom dia aos magos da delicadeza e aos que tecem laços de fitas com linhas do tempo; aos auscultadores do rumor dos anjos e aos portadores de altivez luminosa montados em cavalos de fogo.

Bom dia aos peregrinos de trilhas desprovidas de obscuridade; aos catadores de conchas nas praias ensolaradas da sociedade ética; aos desatadores de nós nas dobras do espírito; aos arautos de alvíssaras e aos espantalhos do infortúnio.

Bom dia aos olhos vigilantes ao ocaso ambiental, nos quais lágrimas são ressecadas pela fuligem dos chaminés lucrativos; aos desengaioladores de pássaros, destemidos pilotos de vôos alucinados; e aos serviçais da gratuidade militantes do altruísmo compassivo.

Bom dia a quem teve um dia infeliz, ferido em dores e lagrimas, atolado em desesperanças e sendas obscuras – queira Deus que hoje possa resgatar o melhor de si, religar-se ao transcendente e fazer do amor a razão do seu renascer em vida.

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