segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

QUEM VIVER VERÁ.

No futuro, quando Lula não for mais o presidente do Brasil e os bastidores da História vierem à tona, a imprensa brasileira negará, com o cinismo que lhe é próprio, todo o esforço feito para esconder, ignorar ou deturpar a atuação deste grande estadista. Durante muito tempo, os jornalistas que destilam ódio contra Lula, terão de conviver com a culpa e a vergonha, porque o povo não os perdoará. Serão idênticos aos que apoiaram o golpe militar de 1964 e hoje posam de democratas, recusando-se a falar do passado.

Engana-se quem diz que o papel da imprensa é bater nos governos constituídos. A vigilância será sempre bem-vinda. Não a perseguição com finalidades escusas, a mentira, as interpretações oportunistas dos fatos, o ranço preconceituoso que parece ser a sombra da elite que ela representa. Chega a ser, neste sentido, vergonhoso -- mas esclarecedor -- que um canal de televisão argentino produza uma entrevista/documentário de tal excelência com o presidente Lula, enquanto no Brasil sua história, seu pensamento e os avanços logrados por seu governo são tratados de forma tão desonesta pela mídia.

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