quarta-feira, 24 de março de 2010

SOLIDARIEDADE É O QUE MAIS PRECISAMOS.

Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos por em rota segura a humanidade e o planeta Terra.
A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vivem no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vivem com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350 e 500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?
Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. Por exemplo: nosso país é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

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