quinta-feira, 11 de março de 2010

O HOMEM E SEUS TRÊS MELHORES AMIGOS

Como todas as coisas acabam, um dia haveremos de morrer e veremos que o comportamento dos três amigos serão diferentes. O primeiro deles, justamente o mais querido, imediatamente nos abandonará. Não se despedira e nem mostrará qualquer interesse pela nossa sorte. O segundo amigo será mais leal. Chorará bastante e nos acompanhará até a sepultura. Mas o terceiro amigo nos acompanhará pela eternidade e fará nossa defesa perante o Juiz.

O primeiro amigo é o dinheiro. Amado, desejado, por vezes até a razão do nosso viver, ele abandona logo o amigo morto. O corpo ainda estará sendo velado e ele já conseguiu novos amigos, sem derramar uma lágrima sequer. O segundo amigo é a família. Sempre presente na nossa vida, derramará sentidas lagrimas e nos acompanhará até o fim, ou seja, até o tumulo. Depois não haverá mais nada a fazer. O terceiro amigo, um tanto quanto inoportuno em nossa vida, surpreenderá positivamente. Ele se chama boas obras. Ficará conosco no luto, nos acompanhará na viagem misteriosa e sua atuação nos garantirá a eternidade feliz.

A eternidade é uma casa que construímos aqui para habitar depois. A morte torna definitivo aquilo que somos. Não seria este final de Quaresma uma bela oportunidade para rever nossos projetos e nossa escala de valores?

Nenhum comentário:

Postar um comentário