sábado, 23 de janeiro de 2016

O ENVELHECIMENTO E O AGORA.

Passa tempo e as conversas continuam as mesmas, o deficit da previdência. Os custos dos velhos desse país. A conta não fecha. É preciso enrijecer as regras de acesso. O Brasil é muito generoso. E por aí podíamos passar um texto inteiro.

Mas no fundo, nada disso é tão relevante quanto realizar uma escolha sensata e realista. Que Brasil queremos para nós?

Um dia o mundo escolheu deixar as crianças do continente africano morrendo à míngua de saneamento, de educação, de alimento e todos aquiesceram. Essa foi uma escolha da qual todos hoje pagam o preço.

A próxima escolha que precisa ser tomada em cada um dos países e, por fim, em todo o mundo, é relativamente a seus idosos. O que fazer com eles? Considerá-los apenas um custo? Deixá-los à própria sorte?

As consequências existem para todos os lados. Se optarmos por deixá-los a sua própria sorte, veremos muitos morrendo nas ruas, sozinhos, sem alimento, sem medicamento, sem condições mínimas de irem e virem e, até mesmo, sem condições de se lavarem e realizarem o asseio diário. Os veremos mendigando, sem dentes, fétidos pelas ruas. E isso será uma escolha.

Mas podemos escolher nos responsabilizarmos por eles. Abrirmos mão de algumas coisas para vermos decência na vida que se desenrola e naturalmente leva à velhice. Podemos escolher garantir aposentadorias dignas, saúde de qualidade, suporte para as demandas diárias de qualquer cidadão que, quando envelhece, precisa de um pouco mais de atenção.

Mas, e os custos? Bom, vamos pensar um instante. O mundo não irá parar de produzir riquezas. As gerações continuarão crescendo e se multiplicando. Portanto, o dinheiro continuará circulando. A pergunta que se faz é: nas mãos de quem

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