sábado, 16 de janeiro de 2016

CONFUSÃO ENTRE UM PÊNIS E UM PEIXE.

Uma piadinha inocente dos meus tempos de juventude pode muito bem ilustrar a confusão que as pessoas fazem quando suas mentes se entulham de dicas distorcidas propositalmente a respeito da realidade social, política e econômica.

A anedota conta que um cidadão foi a uma feira comprar um peixe. Ao passar por um bar, convidado insistentemente pelos amigos, parou para beber cerveja. Não tendo onde guardar o peixe o enfiou sob a cinta na cintura. Mais tarde precisou ir ao banheiro. Graças à ingestão de grande quantidade de bebida alcoólica confundiu seu órgão urinário com o peixe comprado momentos antes. Cumprindo a sina de todos os bêbados que conversam com seus fantasmas, disse:

– eu te conheço há mais de quarenta anos e nunca reparei que tens dois olhinhos de peixe morto.

Pois é, o discurso que rola pela mídia, que passa de boca em boca, de ouvido a ouvido, de pessoa a pessoa, invariavelmente falso, sem nexo com a verdade, força as pessoas a confundirem as coisas da vida, como no caso da anedota.

As fraudes praticadas pelos jornais, pelas televisões, pelas rádios e revistas de propriedade de pessoas da classe dominante, oligárquicas e de má fé compõem material intencionalmente feito para cumprir o papel de confundir a sociedade. E confunde mesmo.

A congestão mental coletiva tem raízes nos grandes interesses internacionais, sempre girando para salvar as gulas dos poderosos.

A confusão força o senso comum a se atrapalhar entre quem é inimigo e quem é amigo.

A mídia internacional, muito poderosa e sem caráter, tumultua a verdade ao defender, por exemplo, a guerra como imperativo para evitar monstros que os poderosos criam e engordam com muita mentira ingerida mundialmente.

Há quem acredite que Sadan Hussein era realmente inimigo da humanidade e monstro a ser abatido pelo exército "santo" dos Estados Unidos. Da mesma forma Muammar Abu Minyar al-Gaddafi, presidente da Líbia, assassinado por mafiosos e assaltantes de petróleo.

A mídia mundial, controlada pelas motivações da guerra de rapina, não cansa de falar mal da Síria e de seu Presidente Bashar al-Assad. Os órgãos de comunicação do Brasil são ridículos em chamar o Presidente democrático de ditador, com a mais descarada intenção de confundir a opinião pública. Chega a ser nojenta essa atitude.

Agora a onda se levanta contra a República Democrática da Coréia – conhecida como Coréia do Norte. Chamam seu jovem Presidente de ditador e de suceder uma família tradicional, dona do País.

Assim é com relação à Venezuela, à Argentina, à Bolívia e, principalmente, à Cuba.

O objetivo é o de confundir peixe morto com pênis vivo, propositalmente.

Com as divulgações da Lava Jato, comandadas pelo suspeito juiz Sérgio Moro, empresas midiáticas e jornalistas desonestos pretendem causar balbúrdia de tal ordem no Brasil, que levem os que confundem pênis com peixe, motivados pela ingestão de notícias mentirosas jogadas em mentes vazias de consciência cidadã, a se vender aos maus contra os bons, acusados e enlameados por calúnias e injúrias.

Nessa confusão rolam pelos esgotos a justiça e a verdade.

Ora, sem justiça e sem verdade a sociedade corre sérios riscos de cair nas mãos do nazifascismo cruel e desumano, contando sempre com a ingestão de mentiras e de fraudes veiculadas pela mídia.

A ante sala de um regime de direita é o corte de direitos sociais, do emagrecimento da justiça social, do desemprego e do esfacelamento das organizações populares.

Basta nos informarmos um bocado mais para vermos o que aconteceu com os Países atropelados por essa onda de mentiras, como o Iraque, a Líbia, o Afeganistão, a Síria etc.

Todos caíram vitimados nos braços dos cartéis de petróleo. Empobreceram sem direitos, divididos e em guerra. Suas conquistas de anos e com muitos esforços viraram escombros sobre milhões de cadáveres de crianças, de mulheres, de jovens e de trabalhadores.

Uma bebida amarga é servida ao nosso povo bom. A bebida que congestiona de mentiras que divide irmãos brasileiros contra irmãos brasileiros, arrastados pelo ódio sem razão e sem motivo, a não ser o motivo da calúnia e da injúria a cavalo das fraudes dos fatos, promovidas pela mídia para proteger seus corruptos preferidos e mimados e os privilégios dos que sempre exploraram nossos trabalhadores e nossas riquezas.

Para não cairmos na confusão do homem da anedota é preciso nos descongestionarmos com a desconfiança com o que a mídia noticia.

A desconfiança é fácil, basta nos informarmos quem são os seus donos, o que fizeram ao longo da história das comunicações no Brasil e com o que se comprometeram. Um bom início é conhecermos a origem da TV no Brasil com Assis Chateaubrian, um maníaco, chantagista, corrupto e mentiroso reconhecido. Usar peixe como alimento é correto. Usar o pênis para urinar e fazer sexo, idem. Confundir um com o outro a partir da mente atingida por conteúdo que distorce as funções é alterar a ordem natural das coisas e falsificar os papeis dos dois.



Dom Orvandil

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