domingo, 25 de julho de 2010

VAI PASSAR O QUE NA SUA CABEÇA. TA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL.

Xampu, condicionador, creme fortificante, silicone, antiqueda etc. Comprar um produto para lavar cabelo virou missão complexa. São tantas as fórmulas, muitos os rótulos e embalagens, que fica difícil de escolher. Até o começo dos anos 90, os xampus se dividiam em três grupos: neutros, para cabelos oleosos e para cabelos secos.

Com o crescimento do mercado, o xampu, que é apenas lauril ou simplesmente detergente, nas palavras da especialista  em cosméticos Stela Maris Pagno, foi ficando cada vez mais específico. Hoje, esse universo leva em consideração, entre outros apelos, o formato do fio, a cor e as intervenções químicas pelas quais o cabelo passou.
Com tanta oferta e variedade, será que o consumidor sabe a diferença entre os produtos e se eles atendem a sua necessidade? “A matéria-prima básica de qualquer xampu é o detergente”, resume Stela. No caso dos tipos de cabelo, explica ela, muda a concentração desse detergente: maior para oleosos, menor para secos. “É claro que produtos melhores são mais caros”, declara.
Se está difícil decidir entre as diversas marcas de xampu, a especialista dá umas dicas. “O ideal para a maioria é lavar os cabelos três vezes por semana, para não retirar o manto hidrolipídico, que recobre e protege a fibra capilar”, ensina. Para quem sofre com o excesso de oleosidade, indica usar água morna e alternar o xampu para cabelos oleosos com um mais suave, como os infantis.
Outro fator que interfere é a alcalinidade do produto. Na hora da compra, deve-se prestar atenção ao pH. O mesmo xampu pode dar respostas diferentes, dependendo do pH (sal). “Nem todas as marcas trazem essa informação no rótulo, e isso pode confundir”, alerta. “O pH deve ser levemente ácido, como o couro cabeludo, que é de 5,5. Quanto mais baixo, mais ácido, menos agressivo.”
Todo tipo - No Brasil, graças à mistura de raças e à variação climática, dá para encontrar quase todo tipo de cabelo e problema. Pesquisa da francesa L’Oréal identificou no país sete dos oito tipos de cabelo no mundo.
As brasileiras são fãs de alisamento e coloração e têm gosto particular por produtos para cabelo. O Brasil responde por 10,7% do mercado mundial de produtos para cabelos. É o segundo no consumo desses produtos, perdendo somente para os Estados Unidos.
Maioria no país tem cabelo seco
A mulher brasileira gosta muito de cuidar dos cabelos. A maioria tem cabelo seco e chega a comprar 3,5 produtos para amenizar o problema. Parte da solução pode estar no uso da água menos quente no banho. A água quente provoca aumento na retirada da oleosidade natural do couro cabeludo, gerando ressecamento e desidratação dos fios.
Outro problema com a água muito quente, bastante comum no inverno, pode ser o surgimento da caspa/descamação. Para reverter os efeitos negativos, é sempre importante manter fios hidratados.
Neste período é frequente o uso do secador. Os dermatologistas também alertam sobre os cuidados com gorros e chapéus. “O uso excessivo desses assessórios aumenta o risco de aparecimento de bactérias e fungos. Por isso, mantenha-os sempre bem limpos”, ensinam.

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