terça-feira, 17 de novembro de 2009

MAIS UMA VEZ NA DO PROFESSOR.

O Cpers sindicato se pronunciou sobre as mudanças apresentadas pelo governo ao pacote de medidas para a valorização dos trabalhadores em educação. Conforme o Cpers, os projetos não concedem qualquer reajuste salarial e têm como única finalidade desmontar as carreiras da categoria. O sindicato afirma ainda que o governo quer implantar a meritocracia, o que vai gerar queda na qualidade do ensino. Além disso, eles afirmam que a proposta exclui os funcionários de escola, os professores com curso superior e congela o salário dos aposentados, rompendo com a paridade salarial entre ativos e inativos.
Conforme a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, a governadora propõe um teto salarial e não um piso. Ela explica que o Plano de Carreira da categoria prevê um salário base e sobre este valor, incidem todas as vantagens, como progressão de carreira e avanços por tempo de serviço. Rejane diz que o atual projeto de Yeda institui um completivo que determina um salário de R$ 1.500 para 40 horas semanais e R$ 750 para 20. Entretanto, sobre estes valores não incidem as vantagens.
"A proposta do governo é de um completivo de R$1.500, mas esse completivo é um somatório de tudo que nós ganhamos no contra-cheque. Este completivo ele estabelece um valor de R$ 750 para 20 horas e R$ 1.500 para 40 horas e ele significa o congelamento do nosso salário, pois sobre eles não incidem as nossas vantagens. Pelo contrário, para chegar a este valor ele soma todas as nossas vantagens", explica.

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