segunda-feira, 9 de novembro de 2009

1,8 milhão de crianças pobres morrem de pneumonia ao ano

Marta, de 7 anos, vivia no altiplano central da Guatemala quando apresentou febre alta combinada com respiração agitada. No centro médico de sua localidade foi diagnosticada pneumonia. Ela recebeu uma dose de antibióticos e recomendaram ao seu avô que a levasse ao hospital mais próximo, a cerca de 30 quilômetros. Graças ao diagnóstico acertado, à ação rápida e aos medicamentos adequados, Marta derrotou a doença. Entretanto, 1,8 milhão de crianças de todo o mundo em desenvolvimento morrerão de pneumonia até o final deste ano.

"Nos Estados Unidos, o baixo custo dos antibióticos torna raras as mortes infantis por pneumonia. Mas no Sul em desenvolvimento, apenas uma em cada cinco crianças recebem remédios", disse Mary Beth Powers, que dirige a campanha "Survive to 5" (Sobreviver aos 5 anos) da organização não-governamental Save the Children International. O primeiro Dia Mundial contra a Pneumonia, na segunda-feira, serviu para cobrar urgência de governos, profissionais da saúde e do público no sentido de serem adotadas medidas contra esta crise mundial que mata 1,8 milhões de menores de cinco anos a cada ano, muito mais do que sarampo, malária e aids juntos, segundo a Coalizão Mundial Contra a Pneumonia Infantil. "A pneumonia é a maior assassina de crianças que conhecemos", disse o médico Orin Levine, da Escola Bloomberg, da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins.

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