terça-feira, 6 de novembro de 2012

PELA FÉ PROMOVEMOS PAZ,JUSTIÇA E AMOR

Atravessando a porta da fé, progressivamente, vamos nos dando conta de que esta não se baseia em alguma coisa secundária do nosso viver. Porém, certamente, a fé sustenta de modo particular os que atravessam momentos difíceis, ajudando-os a vivê-los e colocá-los em um horizonte mais amplo. A fé não nos dispensa dos passos normais que humanamente devemos dar e do nosso compromisso com a vida. Porém, em tudo e para tudo confere sentido e oferece razões para ser ou não ser, para fazer ou não fazer, para viver e conviver.
Numa pequena história irônica de um antigo livro de teologia, conta-se que, num dia de tempestade, um navio estava afundando. O comandante, apavorado, começou a gritar: “Os ateus às bombas e os crentes a rezar!” Diante da tragédia, nem uns e nem outros tinham a solução, mas ainda era melhor rezar para tentar arrancar forças repentinas que pudessem inspirar alguma reação positiva.
Para podermos atravessar com elegância e dignidade a porta da fé e prosseguirmos com decidida perseverança, necessitamos fazê-lo na certeza de um encontro com aquele que disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem”. Melhor que as provas racionais para convencer alguém da importância da fé, é preciso que a prova seja o nosso viver como humanos, na realidade do cotidiano, na sua evidência social. Por causa do encontro com Jesus Cristo nos tornamos mais humanos e amigos da vida.

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