quarta-feira, 13 de abril de 2011

O MUNDO MUDOU.

“O mundo mudou!” Essa expressão não deixa de ser verdadeira, mas também pode esconder uma triste impotência de quem olha para trás e não consegue conviver com a possibilidade de um sadio relacionamento, com um mundo que, em certos setores, mudou para pior.

Com justiça constatamos que muitas mudanças, trabalhadas pela inteligência humana, estão gerando avanços de humanização no mundo, tanto no campo como na cidade. Há progressos que se confirmam como o novo nome da paz. Esses são sempre bem vindos porque são efetivados com alto senso de humanidade e são favoráveis à vida.
Existe uma expressão popular que a considero sábia e oportuna para todos: “Se queres mudar alguma coisa, mude para melhor, nunca para pior”. Querer mudar faz parte natural dos humanos que desejam imprimir a própria marca por onde passam. A mesmice sedimenta a pessoa, acomodando-a. Desde as pequenas mudanças do dia a dia, até as grandes e extraordinárias, ajudam a dinamizar a vida e a acreditar que é possível um mundo melhor.
Quando pensamos em mudanças não é difícil dedicar uma grande atenção aos meios, achando que são tudo. Na verdade, a sofisticação dos meios que vai acontecendo com fins equivocados pode se tornar uma desgraça para as pessoas e a sociedade. Posso querer um carro novo para desempenhar bem e com segurança meu serviço, como posso desejar um carro novo para humilhar um vizinho ou acelerar uma desgraça.
Na verdade, as melhores mudanças que se tornaram um benefício para a humanidade sempre cuidaram com sabedoria os fins para os quais os novos meios se justificam. Outra grande verdade é que dentre todas as mudanças, a mais importante é a mudança do coração. Isso se chama “conversão”.

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