segunda-feira, 25 de abril de 2011

JURO "NORMAL" ATÉ 2014

A busca do governo por alternativas e discurso contra calibrar o juro na altura que, se dependesse do “mercado”, a taxa já teria alcançado também se encaixa no plano de Dilma Rousseff de terminar o mandato com um percentual “normal”. Quanto menos o juro subir agora, mais fácil de alcançar o objetivo. “Vamos buscar uma taxa de juros compatível com a taxa de juros internacional. É possível sim, perfeitamente. Esse é o grande desafio que o Brasil vai ter de enfrentar, pelo menos desta vez”, declarou a presidenta em visita recente à China.
Ao montar a atual diretoria do BC, Dilma já tinha dado um sinal de sua ambição de longo prazo. Dos sete diretores, apenas dois têm passagem pelo “mercado”. Os outros são funcionários de carreira do banco. A presidenta sabe que, por isso, o “mercado” não gosta do atual BC, como não gosta do ministro da Fazenda, Guido Mantega, outro sem o sistema financeiro no currículo. “Mas ela dá respaldo total ao Guido e ao Tombini. Aliás, a política econômica não é deles, é dela”, afirmou um auxiliar de Dilma.

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