quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UM POUCO ANTES E UM POUCO DEPOIS DA INTERNET

 A internet tem funcionado muito bem para as pessoas que se sentem prejudicadas pelos jornais, pelas revistas, para organizar correntes de contra-informação, de contrajornalismo, o que é maravilhoso.

Você tem contestações de reportagens; você tem um debate, que corre pela sociedade num caminho sobre o qual os jornalistas não tem controle absoluto e que nasce naturalmente, seguindo um caminho próprio. Mas isso não é jornalismo. Não é, pelo menos, o jornalismo das grandes empresas. É uma guerrilha jornalística, uma espécie de resistência ao poder excessivo dos jornais, o que é muito bom.
Então, eu acho que pela internet, muitas portas se abriram; mas, às vezes, eu tenho a impressão de que ninguém entrou dentro delas ainda para ver o que vai encontrar lá.”
Hoje, em 2010, jornalistas e grandes empresas de comunicação já não podem ignorar esse fato: as portas estão definitivamente abertas. E o jornalismo só tem a ganhar com esta situação, porque ela eleva o grau de exigência sobre a coerência, a confiabilidade e a honestidade das informações. A democracia pede agora que coloquemos todo mundo para dentro da internet e que não deixemos ninguém fechar as portas.

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