domingo, 3 de fevereiro de 2013

PLANETA DOENTE,POPULAÇÃO SAUDÁVEL

Até tratamos de doenças relacionadas diretamente ao ambiente ou às mudanças provocadas por ação antrópica, como dizem os cientistas. Mas a questão é a seguinte: poderíamos ter um planeta doente e populações saudáveis, com saúde exuberante, como os povos do rico norte europeu? Claro que não. Antes de qualquer palpite, a espécie humana é parte integrante do planeta, está inserida. Provoca ações, mas sofre reações. Não somente físicas, químicas ou biológicas. Mas mentais, psicológicas. A obesidade é uma prova disso. Modo de vida, a inatividade física, segundo a OMS, provoca a morte de quase dois milhões de pessoas por ano. É responsável por 22% dos casos de doenças isquêmicas do coração, por 10 a 16% dos casos de diabete e de câncer da mama, do cólon e do reto. 

Para concluir: 17 milhões de pessoas morrem por doenças cardiovasculares anualmente no mundo. No Brasil, são 300 mil. Houve um congresso mundial de cardiologistas no Rio em novembro de 2012. A expectativa é que as mortes aumentem para 23 milhões em 2030. Eles anunciaram algumas medidas necessárias para conter o problema: reduzir 10% do sedentarismo, aumentar 25% do controle da pressão, limitar a ingestão de sal em cinco gramas por dia, reduzir em 30% o número de fumantes e em 10% o consumo excessivo de álcool, diminuir o consumo de gordura saturada em 15%, deter o aumento da obesidade em 20%. Isso tudo até 2025. 

No mundo, um bilhão são dependentes de nicotina. Então, o modo de vida que inclui alimentação industrial, refrigerantes, a fórmula “amo muito tudo isso” ou “abra a felicidade” tem demonstrado que a mentira está colocando milhões de pessoas a caminho do cemitério. Para piorar, há o uso de agrotóxicos na produção de alimentos, que se transformam em resíduos venenosos e se disseminam pelo planeta. Como aponta a ONU, 500 milhões de pessoas estão expostas aos venenos. No Brasil, são quase 14 milhões.

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