quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A MORTE.


Oposto da vida ou continuação dela?
Não importa. A morte causa dor, momentos de incompreensão, ternas ou perturbadoras lembranças, reflexão.
Morte é um corte, é um rompimento, morte é o desligamento mais bruto, profundo, traumático. Para quem fica.
Por que ele(a)? Por que assim? Por que tão de repente? Por que não diferente? Infinitas e seguidas são as perguntas que acompanham tal fato.
Alguns ainda arriscam a dizer que sofrer pela morte de alguém é uma demonstração de fragilidade e de falta de fé. Que erro! O momento de pranto é uma demonstração de sentimento de amor, de compaixão. O momento de pranto traz uma profunda viagem interior, provocando avaliações que poderão ser muito oportunas. O momento do pranto é um ato de não aceite à dor. E o que há de errado nisso?
Só não podemos permitir que isso invada nossa mente e nosso coração, provocando sentimentos ruins, não divinos.
A morte carnal é uma conseqüência natural de nosso ciclo de vida humano. Alguns, passando por todo o processo de envelhecimento. Outros, mais precocemente. Mas, esse é o fim de nosso ciclo carnal.
Não cabe aqui estender ao que há depois, pois cada religião tem uma explicação e dá-nos um destino: ressurreição celestial, ressurreição terrestre, reencarnação, mutações energéticas, etc. O fato é no que todas concordam: morte não é o fim. É o meio.
Que dentro do teu coração a paz se faça, o amor se eleve e o apego ao ALTÍSSIMO se exceda para que tal momento de separação seja melhor absorvido. E que o pensamento seja em tornar a tua vida algo a ser espelhado por futuras gerações. Deixar um legado. Distribuir amor. Fazer o bem.

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