quarta-feira, 5 de maio de 2010

BRASIL LIDERA IMPORTAÇÃO MUNDIAL DE ÁGUA VIRTUAL

Irrigação e produção de alimentos de origem animal e vegetal são os que mais consomem água



Quando se fala em consumo de água, a maioria das pessoas pensa logo no recurso que usamos para beber, fazer nossa higiene, cozinhar e limpar a casa. Mas existe, ainda, um outro tipo de consumo, invisível. É o que os especialistas chamam de “água virtual” ou, em um português mais claro, a água que é usada na produção de tudo aquilo que se compra pronto, como roupas e alimentos.


Quando é servido um quilo de carne no jantar, por exemplo, também está se colocando na mesa 15.497 litros de água, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Isso porque há muita água virtual inclusa no processo de produção da carne. Por exemplo, a água que o gado bebe e, ainda, a que é utilizada para cultivar o alimento desses animais e para limpar seus dejetos. O mesmo acontece com os bens de consumo, como uma calça, um lençol ou uma camiseta de algodão. Pouca gente sabe, mas o cultivo dessa planta utiliza água de modo intensivo, o que faz com que, ao vestir uma calça jeans, a pessoa vista junto 11 mil litros de água. Esse é o consumo que não se pode ver. O Brasil é líder em importação de água. É o que garante o relatório da ONG ambiental WWF (Worldwide Fund for Nature). “O país lidera por que importa mais commodities que consomem água para serem produzidas (como cereais e itens de vestuário) do que exporta”, explica o autor do estudo, Stuart Orr. De acordo com o relatório, o Brasil exporta 91 bilhões de m3 de água agrícola virtual por ano e importa 199 bilhões de m3 - o que representa diferença de 108 bilhões de m3/ano.


Em segundo lugar no ranking está o México (com importação líquida de 84 bilhões/m3/ano), seguido de Japão (83 bilhões/m3), China (78 bilhões/m3), Itália (50 bilhões/m3) e Grã-Bretanha (40 bilhões/m3). “Quando um país importa produtos de outros, é importante ter consciência do impacto gerado sobre os recursos hídricos nas regiões em que estes produtos foram produzidos”, destaca Orr.


O especialista do WWF defende que o Brasil, assim como os demais países, leve em consideração o impacto gerado por suas importações nos recursos de água das nações que exportam. “No caso do Brasil, é importante que o governo, as empresas e os consumidores tenham maior consciência deste impacto. É preciso saber onde e em que condições estes produtos são produzidos.”

Um comentário:

  1. ta ok cara... entao tu vive pelado e não come nada de carne nem nada neh ... ta querendo dize pra deixarmos de lado essas coisas pra ''cultivar'' água... pelo amor de Deus .. pesquisa sem noção ...
    vamos fazer um recesso ... não vamos mais comer carne , legumes ... nem usar roupas .. PORQUE ISSO TUDO CONSOME ÁGUA ... ta meu filho deixa de ser ignorante e então morre... quantos litros de água tu ja tomo na tua vida toda ??? O MUNDO TODO DEPENDE DE ÁGUA ... ainda tu tem tempo pra gasta com essas pesquisas q os cara tambem gastam pra pesquisa isso tudo é ridiculo !!
    Aff vai pro inferno que lah não tem água... é só fogo

    ResponderExcluir