terça-feira, 28 de setembro de 2010

VOX/BAND: DILMA TEM 55% DOS VOTOS VÁLIDOS.

O arrastão do conservadorismo jogará todas as cartas nas próximas horas na tentativa de reverter a vantagem de Dilma, na prática ou no imaginário popular.Outros Datafolhas e Ibopes virão até domingo. Objetivamente, o conservadorismo nativo não tem nenhuma proposta, nenhum projeto capaz de mobilizar essa virada estatísticamente colossal. Resta-lhe, porém, uma endogamia publicitária apoiada em duas frentes, cuja desfrute mútuo produz efeitos não subestimáveis; a saber:
 I) afogar os avanços sociais e econômicos dos últimos oito anos num 'mar de lama' cenográfico, anabolizado pelo dispositivo midiático até o dia da votação;
II) usar --o termo é tristemente esse-- 'usar' Marina Silva como glacê verde do udenismo lacerdista, emprestando-lhe um frescor de photoshop que a direita nunca teve neste país e Serra, naturalmente, foi incapaz de suprir. Sim, a aliança de forças pró-Dilma também inclui remanescentes da direita e centro direita abrigados em partidos aliados. A diferença na história é sempre quem detém a hegemonia do processo. Do lado de Dilma, em última instancia, são os sindicatos operários e os movimentos sociais que concentram uma capacidade de mobilização capaz de fazer a diferença no prato da balança política. E no caso de Marina Silva, para qual margem do rio estão sendo arrastados os votos dirigidos a uma suposta candidatura de terceira via? Objetivamente, acima de ressentimentos e divergencias superáveis, esse é o quadro sobre o qual o ambientalismo progressista deve refletir

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