Uma violência dessa dimensão contra a natureza e o ser humano precisa ser controlada. Mas se repete todo o ano e certamente voltará, mesmo que leis estaduais e federais tentem proibir. Falta fiscalização. Prova disso é de que diante de dezenas de milhares de focos de incêndio registrados por institutos de pesquisa, o volume de autuações é irrisório.
Essa discrepância se aplica também aos gaúchos. Basta circular pelo nordeste do Estado para se verificar as marcas deixadas pelo fogo nos campos. O preto e o cinza contrastam com o verde, formando um quadro sombrio.
Por ser um problema mais intenso apenas em dois meses, agosto e setembro, as queimadas logo caem no esquecimento - inclusive de governantes, temerosos em assumir postura mais enérgica contra donos de terras. Mas está se chegando a um patamar de destruição ambiental e de perigo à saúde humana que é imperioso conter essa prática. Para isso são necessárias duas medidas: ampliar a estrutura de fiscalização e aplicar punições mais severas. Ainda há tempo para evitar a devastação irreversível e proteger a vida das pessoas
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
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