terça-feira, 18 de outubro de 2016

A ALMA DE QUALQUER ESCOLA É O PROFESSOR.

A palavra educação tem sua origem no latim educere, que significa “conduzir para fora” ou “direcionar para fora”. É a união do prefixo ex, que significa “fora”, e ducere, que quer dizer “conduzir” ou “levar”. Educação, portanto, é ato de conduzir, direcionar, levar o ser humano num continuo processo de formação. O que dizer da educação no mundo hodierno no contexto de uma formação integral e solidária?

O ser humano comporta em si as dimensões: cognitivo, o emocional, o espiritual, o biológico e o social. A educação precisa levar em consideração essas dimensões na formação do cidadão, pois cada pessoa é única e necessita de um tempo próprio para seu amadurecimento. No Rio Grande do Sul cerca de 25% da população saem de casa todos os dias para ir à escola. Desses, 87% são de escolas públicas, 10% das privadas e 3% das confessionais. Para atender essa demanda conta-se com cerca de 260 mil professores.

A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB/1996) afirmam que é dever da família, da sociedade e do Estado a formação básica do cidadão. No entanto, ao professor incide a mais nobre tarefa de educar e ao Estado delinear parâmetros curriculares que venham ao encontro da formação do cidadão. Diante da crise que perpassa a sociedade enfurecida pelo consumismo e o individualismo exacerbados há uma esperança, ou seja, a proposta de uma educação integral e solidária.

A educação integral e solidária perpassa pela prática pedagógica do docente. Para tal, faz-se necessário cuidar do professor. Um professor bem cuidado, orientado, bem renumerado, solidário e afetivo pode fazer a diferença pelo seu silencioso testemunho de conduzir ou direcionar o ser humano para novos horizontes do saber com sabor. Porque “a alma de qualquer instituição de ensino é o professor” (Gabriel Chalita).

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