segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NÓS DAMOS VALOR AS COISAS QUANDO NOS FALTAM

Em nossa vida necessitamos aprender a captar as lições que nos chegam da lei dos contrastes. Aprendemos a valorizar a luz, quando nos vemos ameaçados pelas trevas. Acordamos para o valor inestimável da água, quando somos atingidos por uma estiagem. Dispensamos mais atenção e cuidado à saúde, quando nos vemos fragilizados pela doença. 
Creio que, em nosso tempo, esta lei dos contrastes também atinge os humanos nas crises políticas, econômicas, sociais e religiosas. Quanto mais se publicam notícias de trapaceiros e corruptos, enganadores e ladrões, violentos e agressores, mais necessitamos trazer a público as testemunhas de fé do passado e do presente.
Mesmo que a mídia não ajude muito a contemplar o encantamento pelas testemunhas da fé, a humanidade sempre encontra um jeito de fazê-lo. 
 As jornadas mundiais da juventude, o que revelam?
Aqui, em nosso país, também podemos lembrar o encantamento pelas testemunhas da fé, como Madre Paulina, Irmã Dulce, Irmã Dorothy Stang, Dom Helder Câmara, Frei Salvador Pinzetta, Dom Luciano Mendes de Almeida etc... Aliás, o próprio João Paulo II, ao beatificar Madre Paulina dizia: “O Brasil precisa de santos”. Junto a esses que foram lembrados, em nossas comunidades e famílias cristãs poderíamos elencar uma lista interminável de testemunhas de fidelidade, dedicação, doação e serviço.
Sempre é importante, para nós, que haja alguém para nos lembrar algo que já sabemos. Por exemplo: que Deus é Pai e nos ama; que devemos amar-nos com sinceridade; que Cristo, nossa esperança, ressuscitou. Desta forma, nos damos conta que o Cristianismo é simples e, por isso, os simples o entendem tão bem e tão rapidamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário