Aliás, sobre esse argumento que tem sido repetido pelo mercado, no sentido de que a liberdade de expressão dos veículos de comunicação, pilar da democracia, seria dependente da publicidade para existir, gostaria de fazer uma breve reflexão. Se a liberdade de expressão depende de verbas publicitárias e não de uma garantia social e constitucional – como, insisto, eu acreditava! – então na verdade essa liberdade não existe, pois estaria, de alguma forma, submetida aos desejos e vontades dos anunciantes. Explico: uma revista, uma TV, uma Rádio que depende da verba publicitária para se expressar livremente nunca poderá criticar negativamente o anunciante que contribui com verbas polpudas. É isso, não?
Hum. Liberdade de expressão de quem, então?
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