Ali ninguém rasga dinheiro, mas Renan Calheiros não deixa de ter razão ao comparar o Senado a um hospício nestes primeiros dias de julgamento do impeachment.
Hospício político, circo mambembe, teatro do absurdo, cinema barato, seja lá o que for, lembra tudo menos um tribunal de juri que está decidindo os destinos da República, sob o comando do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Entre outras peculariedades, vamos dizer assim, o Brasil deve ser um dos poucos lugares do mundo onde ainda sobrevive a "Guerra Fria", que dividiu o mundo entre a direita conservadora e a esquerda socialista até a queda do Muro de Berlim, em 1989.
Aqui se criou um Fla-Flu ideológico cada vez mais radical, intolerante e insano, desde as ultimas eleições presidenciais, embora um lado já não tenha muito o que conservar nem o outro a dividir.
No grande palco que se abre para a televisão, destacam-se duas figuras caricatas que simbolizam esta guerra fora de época: Ronaldo Caiado, do DEM, líder do bloco pró-Temer, e Lindbergh Farias, do PT, chefe da tropa de choque pró-Dilma.
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