sábado, 9 de julho de 2016

A ÁRVORE DA MORTE

Imagina-se em uma praia paradisíaca, areia branca, palmeiras balançando e mar azul turquesa. Ao fundo dessa paisagem, uma grande árvore, com farta sombra e frutos, que parecem maçãs, ao seu redor. Excelente lugar para proteger-se do sol e ainda fazer um lanche. Porém, tal atitude, colocaria sua vida em risco!

A mancenilheira da praia é uma planta nativa da América Central e das ilhas do Caribe, que cresce desde a costa da Flórida, nos Estados Unidos, até a Colômbia. Todos os seus componentes são de extremo perigo, tanto que em alguns lugares sua presença é alertada por cruzes vermelhas e placas.

A “árvore da morte” é fortemente cáustica. Sua seiva leitosa contém forbol, um componente químico muito perigoso. Só de encostar na planta, a pele humana pode adquirir queimaduras de terceiro grau. Refugiar-se debaixo dos seus galhos durante uma chuva tropical também pode ser desastroso, porque até a seiva diluída pode causar feridas graves na pele.

Queimar essas plantas também não é boa ideia: a fumaça pode cegar temporariamente e causar sérios problemas respiratórios. No entanto, a ameaça real, que pode levar à morte, vem da sua pequena fruta redonda. Comer o fruto, que parece uma saborosa maçã, pode causar vômito e diarreia tão severos que podem levar à uma desidratação letal. Pesquisadores dizem que cada fruto pode matar até 20 pessoas.

É tão nociva que os nativos envenenavam suas flechas com a seiva da mancenilheira. O Guiness Book, o livro dos recordes, classificou a mancenilheira da praia como a árvore mais perigosa do mundo.

A planta, no entanto, também tem o seu lado bom: ela é utilizada, desde a época colonial, para fazer móveis. Acredita-se que a sua seiva venenosa se neutraliza quando seca ao sol.

Há documentos que mostram, entre outras coisas, que a borracha da casca já foi usada para tratar de doenças venéreas a retenções de líquidos na Jamaica. Além disso, as frutas secas eram usadas como diuréticos.

Bugre – O Brasil também tem árvores nocivas. Entre elas, a aroeira-de-bugre ou bugreiro, que ocorre em diversos estados do país, inclusive na região Sul, bem como na Argentina, Bolívia e Uruguai.

A árvore tem potencial altamente alergênico. Ao entrar em contato com a planta, mesmo que seja somente passar próximo dela, o indivíduo pode sofrer graves erupções cutâneas, que perduram por diversos dias.

A aroeira-de-bugre tem flores melíferas, que produzem pólen e néctar. Florescem entre os meses de setembro e outubro e produzem frutos entre novembro e fevereiro. Suas flores são pequenas, branco-esverdeadas e agrupadas. A árvore pode atingir até 15 metros de altura e diâmetro de aproximadamente

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